segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A saudade que deixei de sentir

 
Hoje eu não sinto mais saudade de você.
Não estou dizendo essas palavras para te atingir, me vingar ou fingir que não estou mais nem aí. Só não sinto mais saudade de você.
Antes aquela saudade me consumia, fazia meus olhos encherem de lágrimas, fazia meu coração tremer. Hoje tudo isso passou.
Procuro no passado o que me fez te querer tanto.
Não acho. Você continua bonito, engraçado e sedutor.
Mas não vejo mais graça nisso tudo.
Não me abalo mais com tanto poder de sedução.
O encanto acabou, a magia se partiu, tudo ficou bem terminado aqui dentro.
Isso antes me entristecia, hoje me deixa com olhar de paisagem.
Não sinto nada. Nem seu cheiro sinto mais.
Antes, fechava os olhos e conseguia sentir seu perfume. Passou.
Meu Deus, eu achei que nunca ia passar! Pensei que meu sofrimento jamais teria fim. Mas teve. Um fim bonito. Um fim que não deixa nem saudade.
Clarissa Correa

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Tantas coisas aprendi...

que é errando que se aprende

 que envelhecer não significa deixar de ser criança

que o silêncio é a melhor resposta quando ouvimos uma bobagem 

que ganhar dinheiro não é prioridade em toda profissão

que a maldade muitas vezes se esconde atrás de uma bela face

que um gesto de amor sempre aquece o coração

que o julgamento alheio não é importante

que é preciso cultivar a paz interior

que sonhar é preciso
e o mais importante de tudo...
... é que somos livres para fazer escolhas
Aproveite o máximo cada instante de sua vida, pois ela é única!
 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

16° Jornada Pedagógica: Cuidar e Educar



Hoje em dia há a necessidade de a escola estar em perfeita sintonia com a família. A escola é uma instituição que complementa a família e juntas tornam-se lugares agradáveis para a convivência de nossos filhos e alunos. A escola não deveria viver sem a família e nem a família deveria viver sem a escola. Uma depende da outra na tentativa de alcançar o maior objetivo, qual seja, o melhor futuro para o filho e educando e, automaticamente, para toda a sociedade.

Um ponto que faz a maior diferença nos resultados da educação nas escolas é a proximidade dos pais no esforço diário dos professores. Infelizmente, são poucas as escolas que podem se orgulhar de ter uma aproximação maior com os pais, ou de realizarem algumas ações neste sentido. Entretanto, estas ações concretas, visando atrair os pais para a escola, podem ser uma ótima saída para formar melhor os alunos dentro dos padrões de estudos esperados e no sentido da cidadania.

Percebe-se que muito tem sido transferido da família para a escola, funções que eram das famílias: educação sexual, definição política, formação religiosa, entre outros. Com isso a escola vai abandonando seu foco, e a família perde a função. Além disso, a escola não deve ser só um lugar de aprendizagem, mas também um campo de ação no qual haverá continuidade da vida afetiva. A escola que funciona como quintal da casa poderá desempenhar o papel de parceira na formação de um indivíduo inteiro e sadio. É na escola que deve se conscientizar a respeito dos problemas do planeta: destruição do meio ambiente, desvalorização de grupos menos favorecidos economicamente, etc.

Na escola deve-se falar sobre amizade, sobre a importância do grupo social, sobre questões afetivas e respeito ao próximo.

Reforçamos aqui, portanto, a necessidade de se estudar a relação família/escola, onde o educador se esmera em considerar o educando, não perdendo de vista a globalidade da pessoa, percebendo que, o jovem, quando ingressa no sistema escolar, não deixa de ser filho, irmão, amigo, etc. 
 André Magri