quinta-feira, 28 de julho de 2011

Prioridades



Se você pretentende alcançar um objetivo é preciso traçar seu plano de vôo.  
Saber priorizar é saber viver melhor!
Em todos os sentidos este detalhe pode fazer a sua vida mais fácil.
Desde cursos de liderança para executivos a cursos de prendas domésticas, saber o que é necessário e onde apostar sua energia é chave de sucesso.

Afinal o que é prioridade pra você?

Primeiro comprometa-se com seus sonhos, valores e metas porque as chances de realização aumentam em muito se você trabalhar em um lugar onde você tenha maiores chances para realizar essas aspirações. 

  • Estabeleça Prioridades
  •  Tenha autodisciplina. 
  • Concentre-se.
  • Nem tudo é super urgente.
  • Aprenda a dizer “não”.
  • Tenha comprometimento com você mesmo. 
Neste ano pra mim, minha vida profissional está sendo minha prioridade. Mas um novo amor sempre será muito bem vindo!

Ano que vem quero viajar... quem sabe exterior haha tenho que trabalhar muito!!!
Mas enquanto isso vou sonhando.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amy Winehouse - Stronger Than Me

 


"Quero que as pessoas ouçam minha voz e simplesmente esqueçam seus problemas durante cinco minutos".

sábado, 23 de julho de 2011

Sobre as Drogas



Hoje a Amy Winehouse morreu. E eu realmente gostava da Amy. Da voz, do estilo, da música, por mais que ela esquecesse a letra de alguma música nos shows e mandasse os fãs pra puta que pariu. Por mais que ela mostrasse os peitos na janela do hotel. Por mais maluca que ela era não dá pra negar o talento que ela tinha. É uma pena que as drogas tenham sido mais fortes que a Amy. 

É uma pena que a gente só pare e pense que existe cocaína, crack, heroína, maconha e outras tantas merdas que destroem corpo e alma quando algum famoso morre. Todo santo dia morre um João, um Marcos, um Rafael, um Zé. E ninguém liga, ninguém anuncia no Estadão. E eles também eram importantes, sim. Tinham pai, mãe, irmão, sobrinho, filho. Tinham alguém que sofria o sofrimento deles. Mas nada disso vira notícia.

Até quando o ser humano vai precisar de bengalas e paliativos?
Até quando a gente vai ter que afogar uma mágoa numa garrafa de Caninha 51 (uma boa ideia)? 
Até quando as noitadas terão drogas para animar?
Até quando o dia seguinte terá alguma droguinha para ser suportável?
Até quando a gente vai tentar se livrar de algumas dores procurando outras?
Até quando a gente vai se enganar e achar que essas merdas resolvem de fato alguma coisa?

Lágrimas vão e vem, feito onda. Mães acorrentam filhos para que eles não saiam em busca do crack. Adolescentes roubam pai, mãe, transeuntes. Até quando? O que falta? Educação? Conhecimento? Disciplina? Clareza? Força? Eu já experimentei drogas, pura curiosidade. Nunca fui viciada, nunca quis isso para a minha vida. Queria ver o que era. Vi. E não foi bonito. Vi amigos se ferrando, vi gente boa virando ruim. É um caminho difícil, apavorante. E a família se envolve, se une, se doa, sofre.

A gente não pode depositar as frustrações num baseado, numa carreira, num copo de uísque. A gente não pode colocar a culpa da falta de grana, falta de amor, falta de qualquer coisa no crack. A gente não pode achar que fumar um é diversão, relax. Não. É errado. Hoje em dia mais e mais crianças e adolescentes fumam cigarro, maconha, bebem nas festas e voltam trocando as pernas para casa. Os pais não enxergam ou se enxergam acham que é normal. Todo mundo tem um amigo drogado ou chegado na birita. Todo dia vejo mendigos caindo de bêbados. 
Está mais do que na hora da gente parar e pensar no que está acontecendo no mundo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Solidão necessária, exibicionismo e outras coisas

Uma das melhores coisas do mundo é ficar sozinho. Você, no seu canto, ouvindo suas músicas preferidas no volume que quiser. Você, com a casa arrumada ou bagunçada. Você, com uma roupa linda ou vestida de mendiga. Você, de salto alto ou pé no chão. Tanto faz, o importante é estar com você.


Tem gente que precisa estar sempre colada em alguém. Pode ser marido, pode ser amigo, pode ser irmão. Tem gente que quando está só precisa desesperadamente ligar para alguma pessoa. Outros já arquitetam o que vão fazer depois.


A gente pode e deve viver momentos incríveis com a gente mesmo. Ler um livro, assistir filmes melosos, depilar a perna, pedir comida chinesa e comer em cima da cama, ouvir música, arrumar as gavetas, tomar uma garrafa inteirinha de vinho, organizar os documentos, fazer meditação, tirar ponta dupla do cabelo, fazer a unha, passar máscara de pepino, tomar banho de espuma, cantar bem alto, passar o dia deitada pensando em nada, estudar, tocar violão, pintar, trocar a decoração da casa inteirinha. Tem coisa melhor?


Hoje em dia percebo que as pessoas não gostam muito de viver sem alguém. Desesperadas, não conseguem ficar com o próprio umbigo. Com os próprios fantasmas. Com as próprias neuras. Atualmente, nem com o outro você consegue ficar. Quer ver? Você sai com o namorado para jantar, vocês sentam lado a lado e dali a 5 minutos ele está no iPhone dele e você no seu. Você sai com uma amiga para um happy hour e dali a 4 minutos você está postando alguma foto do encontrinho feliz no seu Facebook. Você sai com 2 amigas para bater um papo e dali a 6 minutos estão ligando para outras amigas para convidá-las para o festerê. Ninguém se basta. Ninguém é suficiente. É preciso sempre mais, mais, mais.


As pessoas andam com fome. De afeto. Insaciáveis, querem tudo e todos. Exibicionistas, querem mostrar sua felicidade. Olha como nosso encontro é feliz, olha como tenho amigos, olha como a gente se diverte horrores, olha, olha, olha. No mundo de Twitter e Facebook, as pessoas precisam mostrar. Não basta você viver o momento, você precisa mostrar para todo mundo. Você viaja para a Indonésia e não solta o iPhone, precisa tuitar o tempo todo. Seu marido lhe dá flores e não basta você mandar uma mensagem no celular dele, ligar ou escrever um bilhete, precisa colocar bem grande nas redes sociais lindo-te-amo-você-é-tudo-obrigada-pelas-flores-obrigada-pelo-amor-obrigada-pelo-ar-que-eu-respiro.


Adoro fotos, mas quando viajo me contenho. Estou ali para ver, sentir, aproveitar os momentos. Não estou ali para fotografar e deixar registros. Eles são importantes, sim. Mas muito mais importante que uma foto é viver o momento com toda a intensidade que ele merece. 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Há momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.
[Clarice Lispector]

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia do amigo



Os Verdadeiros Amigos são aqueles que a gente
aperta, esmaga, quase mata… 
E eles continuam achando que foi só um Abraço!
Feliz dia do amigo!

domingo, 10 de julho de 2011

A inveja tem sono leve


Então, ouvi a frase 'não grite tão alto sua felicidade, a inveja tem sono leve'...
Ouvi tardiamente, pelo que pude perceber, e sem saber, já pensava dessa forma.
Não que ache certo, cada um tem o direito de gritar o grito que está preso na garganta, mas gritar a felicidade assim, visceral e exageradamente, me soa artificial.
Um grito orkutiano, 'ocupada demais com a felicidade'. (sim, ocupada, porque isso é coisa de mulher)
Quem se ocupa demais com algo tem tempo de deixar recado??
Ok, não vou generalizar, mas pequenos gritinhos também interrompem esse sono leve.
Coisas daquelas, que aprendemos com o tempo e com a dona experiência.
O namorico que poderia dar certo ou a oportunidade de emprego que miou porque anunciamos antes do tempo.
Não sou de procurar culpados pras coisas que não dão certo, mas cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém.
Não é necessário fazer da vida um segredo de estado, mas...

quinta-feira, 7 de julho de 2011


"Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só..."
(Florbela Espanca)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quero viver DESPENTEADA


Há um bom tempo, pelas andanças da vida, li esse texto e achei-o muito bacana, mas passou... Só hoje que reencontrei-o, então quero viver despenteada sempre!

"Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie,
por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade…
O mundo é louco, definitivamente louco…
O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro.
O sol que ilumina o teu rosto enruga.
E o que é realmente bom dessa vida, despenteia…
- Fazer amor, despenteia.
- Rir às gargalhadas, despenteia.
- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.
- Tirar a roupa, despenteia.
- Beijar a pessoa amada, despenteia.
- Brincar, despenteia.
- Cantar até ficar sem ar, despenteia.
- Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível…
Então, como sempre, cada vez que nos vejamos
eu vou estar com o cabelo bagunçado…
mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.
É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir
Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável,
toda arrumada por dentro e por fora,
O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença:
Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça,
coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique seria…
e talvez deveria seguir as instruções, mas
quando vão me dar a ordem de ser feliz?
Por acaso não se dão conta que para ficar bonita
eu tenho que me sentir bonita…
A pessoa mais bonita que posso ser!
O único que realmente importa é que ao me olhar no espelho,
veja a mulher que devo ser.
Por isso, minha recomendação a todas as mulheres:
Entregue-se, Coma coisas gostosas, Beije, Abrace,
dance, apaixone-se, relaxe, Viaje, pule,
durma tarde, acorde cedo, Corra,
Voe, Cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável,
Admire a paisagem, aproveite,
e acima de tudo, deixa a vida te despentear!!!
O pior que pode passar é que, rindo frente ao espelho, você precise se pentear de novo".

terça-feira, 5 de julho de 2011

Mulher tom pastel

Ela não bebe. Só espumante e bebidas docinhas. 
Nunca mudou a cor do cabelo. No máximo, faz umas luzes pra ‘realçar’ o natural. 
Não aprendeu a fazer escova em casa. Só usa esmalte clarinho e diz que é discreta. 
Nunca aprendeu a usar maquiagem, e diz que preza a beleza natural. 
Normalmente tem pele pálida, nunca toma sol. Ri baixinho, e ri de tudo. 
É uma belezinha, parece um anjo. Fala baixinho, é encantadora. 
Faz voz de criança para o namorado. 
É sensível, chora vendo filmes (EU kkk). 
Ama ver desenho animado, tem ares infantis e nojinho de fazer boquete, ou é completamente o avesso – aprendeu a fazer boquete no banheiro da escola, e já chupou metade dos homens que conhece, mas faz cara de inocente e fica vermelha quando alguém fala algum palavrão numa roda de amigos.
Nunca deu um soco na mesa. Nunca fez um barraco. 
Ela nunca se altera, apenas sorri. É tímida porém simpática, especialmente com homens. Parece inocente e pueril. 
Não fala palavrão. Conta todos os detalhes de seu dia perfeito para a mãe. 
Ela não tem bad hair days. Se fica brava, chora.
Frequentemente, é defendida por outras pessoas que, instintivamente acreditam que ela é inocente e indefesa. 
Não usa salto nem saia curta. 
Diz que quer fazer uma tattoo, mas nunca teve coragem. E se tem, faz uma estrelinha atrás da orelha ou no tornozelo. 
Uma mulher tom pastel não sabe o que é soltar a voz num show de um bar qualquer. 
Nunca subiu num palco, nunca provocou uma briga, e só se embebedou uma vez, na casa de uma tia, no reveillon, quando tomou um gole da caipirinha de alguém.
Sabe esses casais que a gente vê, abraçadinhos, olhando para o nada, no meio de uma festa?
Esses casais que, no máximo, balançam pra lá e pra cá, no meio da balada, como se estivessem assistindo a um show do Babyface? 
Muito possivelmente, trata-se de uma mulher tom pastel e seu companheiro pastelão
A mulher tom pastel costuma ser acessório de seu homem. 
Uma espécie de bichinho de estimação, afinal ela é tão meiga que qualquer um quer pendurar no chaveiro.
A vida de qualquer pessoa ao lado dela é toda em tom pastel. 
Sem mau humor, sem crises. 
Sem terceiros, sem diferenças, sem atritos. 
Nada de birrinhas, guerra de travesseiro, palavrões na madrugada ou livros de sacanagem. Sem som no último volume, sem vizinhos chamando a polícia, sem viagens não planejadas.
Todos os dias serão domingo, só que alguns, com expediente das 8 às 18. Em alguns dias, ela vai ler poesia. 
Em outros, vai suspirar amores. 
Sempre bela, sempre bege. 
Tom pastel, da cabeça aos pés.
Isso é o que alguns chamam de felicidade.
Isso é o que eu chamo de tédio.

PS.: após profunda reflexão, penso o quanto eu, tantas vezes contrariei minha essência, sendo essa mulher tom pastel. Sem lenço e sem documento

domingo, 3 de julho de 2011

Frustação: Você pode encontrá-la


O texto abaixo é uma reflexão sobre o que não devemos fazer num relacionamento.

“Gostaria de ter tido um diálogo com minha mãe. Gostaria que fôssemos amigas. E que nessa fase da minha vida ela pudesse me ajudar. Bom, ela ajuda da maneira que pode; mas não como eu gostaria. Mas, existem pessoas maravilhosas na minha vida que procuro aprender com elas também. De repente, se ela não tivesse a visão que tem do amor, ela poderia ter me ajudado a não errar tanto... 

Comecei a falar da minha mãe porque me vi cometendo os mesmos erros que ela um dia cometeu. A diferença é que pude ver a tempo, a tempo de evitar um sofrimento para toda uma vida, algo que ela, até hoje não conseguiu esquecer. Eu passei a vida toda guardando carinho, paixão, amor. Cultivei cada sentimento dentro de mim, a espera de alguém que realmente fosse merecedor de receber tais presentes. Mas, confesso que me esqueci de dosar a quantidade de sentimento que guardei a vida toda. Resultado: Assustei-o e acabei frustrando-me. 

Mas, um belo dia um: “Acorda amor”. E percebi que se eu realmente amasse esse homem, eu precisaria mudar. Desconstruir tudo o que eu sempre achei que sabia sobre o amor e começar do zero. Comecei controlando essa minha necessidade de ser “Amélia- Aquela que era a mulher de verdade”. Depois, essa outra necessidade de agradar o outro mais que tudo; percebi que estava indo numa direção muito errada e ao invés de agradá-lo porque eu realmente o amava e tudo me lembrava ele, estava parecendo que eu estava descontrolada e com medo de perdê-lo. Meus presentes, meus carinhos, minhas declarações saíram da medida e desceram ladeira abaixo e quase não encontro o caminho de volta. Foi duro. 

A Frustração veio das palavras duras que ouvi. E aos poucos fui murchando, ficando cinza, num estado de relaxamento com a minha pessoa onde eu, não mais me reconhecia. Foi quando caiu a ficha: Eu estava me anulando e passando por cima das minhas vontades pelo outro! A fase onde eu não sabia se eu queria isso ou aquilo ou se eu queria porque o outro queria. Já não sabia mais diferenciar se era eu o era ele. 

Não queria acreditar, mas, comecei a relembrar fatos e não restaram dúvidas: “Arrumava, cuidava, comprava, fazia e tentava adivinhar. Era homem e a mulher indefesa que todo homem gosta. Era a companheira, a amante avassaladora e insaciável, a fada madrinha que tentava realizar todos os desejos, a que se controlava para não explodir, não falar o que pensava com medo, medo, é... medo de perder o outro... 

O medo tolo de perder algo que não se têm. 
Pois, o amor se sente, nasce ou morre não se procura ou se perde, apenas acaba ou então, não era amor.” 
Mas, isso não dura para sempre. 
Isso é frágil e se eu não mudasse, se eu não parasse tudo, o sonho viraria um pesadelo e a mágoa e o rancor me invadiria sem que eu pudesse fazer nada. 

Agora sim, entendo minha mãe: “Mamãe deixou filho pequeno, família, e um passado para traz. Viu uma nova chance de ser feliz. Feliz no amor, nesse sentimento que ela já sentira uma vez, mas não dera certo. Dessa vez ela se entregou totalmente, mas esqueceu do mais importante: Dela mesma. Fez tanto pelo o outro, agradou tanto, amou tanto que se esqueceu de se amar, de se cuidar e no final, sozinha e amargurada ficou. 

Porque se você não se lembrar de você quem é que vai lembrar? 
Quem é que vai amá-la?
É tudo tão clichê, tudo tão conhecido, que mesmo assim, na cegueira do amor, caímos. 
Ainda mais quem nunca havia estado com o amor, quando o encontra não sabe o que fazer e acaba se “lambuzando” e colocando tudo (aquilo que se poderia ter) a perder. 

O que mais contribuiu para essa loucura que embarquei, foi o fato da falta de uma base familiar. Casa? Quarto?Um lugar só para você e suas coisas? Não sei o que é isso já faz um tempo. 
Ao fazer 18 anos, me rebelei e numa vida de nômade e sem regras me aventurei. 
Então, quando o amor apareceu, apesar de saber como recebê-lo não soube como tratá-lo e me perdi. Agora, as coisas mudaram. Hoje sei o que é dele e o que é meu. 

Pois aprendi que o “nosso” vem depois de uma solidificação do amor, do relacionamento. 
Aprendi que o outro se apaixonou pelo o que eu realmente sou e não por uma obra fake louca e descontrolada. 
Aprendi que sou um ser com vontades e sonhos e que possuo pernas e braços para correr atrás do que realmente quero sem precisar de muletas ou dependências imaginárias. 
Aprendi que sou vaidosa e que sempre gostei de coisas boas e sei que com trabalho, estudo e dedicação posso consegui-las. 
Aprendi que ouvir o outro e procurar se descobrir é a melhor solução para não se perder quem se ama. 
E o mais importante: Amor não se pede”.
Arquivo Pessoal- Lud Figueira