sexta-feira, 4 de março de 2011

Cisne Negro


Muita gente falando, então tinha que ver Cisne Negro.
Ganhador do Oscar de melhor atriz.
O filme é impactante ou você ama ou odeia, mas não se fica indiferente a ele. 
É a luta entre o Cisne Branco e Cisne Negro.
O Lado A e o Lado B;
O Bem e o Mal;
O Prazer e o Pecado, todos face de uma mesma pessoa.
O Oscar de melhor atriz foi mais que merecido e justo, Natalie Portman é irresistivelmente hipnotizante. Entrega-se física e emocionalmente ao personagem, de tal forma que nos oferece uma sensação incomodamente intensa de que Nina é real. 
Captura a confusão de uma jovem reprimida, jogada em um cenário cruel e competitivo de uma famosa companhia de Ballet.  Idealização dela e e da mãe superprotetora e frustrada
Presos a Nina, o público acompanha sua sanidade se esvair é aí que muitos odeiam o filme, somos induzidos a nos confundir entre a realidade e ilusão.   
E, de cara, já deixa suspenso no ar uma pergunta perturbadora: o que há além da perfeição?
Se a perfeição é a exclusão dos defeitos, das imperfeições, ser perfeito parece algo muito diferente de ser humano. 
Como não se ferir na busca obsessiva por superar os próprios limites?
Como deixar fluir o lado negro, selvagem, sexual que escondemos, que temos medo de mostrar que ele existe dentro de nós?
 

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